O eleitorado está confuso. Não sabe, não quer saber. De nada. Recorre à imaginação, às palavras perdidas de quem diz já saber tudo.
As vias que levam os políticos ao poder não estão melhor. Congestionadas. Cada vez mais a cada dia que passa.
Manuela Ferreira Leite aumenta a velocidade, a tentar uma ultrapassagem perigosa ao rumo de José Sócrates, esse, que continua a querer mostrar que há só uma via, e de sentido único.
Paulo Portas lembra a regra de cedência de passagem a quem quer que se apresente pela direita...esquece, contudo, os que circulam em "serviço urgente de interesse público e assinalem adequadamente a sua marcha".
Francisco Louçã recorre a sinais sonoros, alerta para a necessidade de virar à esquerda, ainda que estejamos em plena auto-estrada, numa aceleração incompreensível sempre rumo ao mesmo sítio.
Para Jerónimo de Sousa, nada pode prevalecer sobre as ordens do regulador de trânsito por excelência, o seu povo trabalhador, sobretudo quando, por força das circunstâncias, está em vias de extinção.
Cá por mim, não pedia que se invertesse a marcha. Apenas que se realizassem com especial precaução as manobras perigosas, sobretudo em situações de fraca visibilidade. E que se aumentasse a velocidade. Queria ver-nos entrar na via rápida, fazer mais perto o nosso destino.
E cuidado com aqueles indivíduos que andam em contra-mão nas auto-estradas!
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